A arte no vínculo mãe e bebê

Por Karina Beatriz Gangi

Psicóloga

CRP 06/176588

As imagens aqui apresentadas são do artista Pablo Picasso (1881 - 1973) co-fundador do cubismo que produziu 20 mil obras de arte durante sua carreira de 70 anos. A produção de Picasso era tão extensiva e complexa que historiadores da arte a dividiram em períodos individuais. Um pródigo em sua juventude, Picasso matriculou-se em aulas avançadas na Academia de Arte Real de Barcelona aos 15 anos. As fortes formas geométricas de seus trabalhos cubistas inovadores redefiniram a arte como um meio que poderia divagar sobre imagens literais da realidade. Apaixonadamente criativo em todos as formas de arte, da arte primitiva ao surrealismo, Picasso teve impacto profundo sobre a arte do século XX.

Mãe com crianças e laranjas (1951) 

Esta obra apresenta o cenário em que se encontravam mãe e filho durante as atividades domésticas. Transparece a ideia de companheirismo e grande apego, uma situação em que nos dias atuais dificilmente as mães possuem tempo para compartilharem momentos assim, utilizando outros recursos para conciliar filhos e afazeres.

 

          

Maternidade (1905)

      

 A obra transmite um olhar materno de doação, o aconchego, e de tudo se harmoniza. Relata a sensação de maternidade e cuidado pelo filho que ainda permanece e se aprimora nos dias atuais com melhores instruções médicas.   

         Mãe com criança enferma (1903) 

A obra representa a angústia e a preocupação de uma mãe em busca de ajuda para seu filho doente e protegê-lo. Uma relação bem evidente nas filas dos hospitais aonde se encontram muitas mães a procura de ajuda profissional. 

    Em todas as obras retratadas por Pablo Picasso é possível identificar que é visível pela expressão artística as mesmas situações vivenciadas no vínculo mãe e bebê na atualidade se apresentam durante a história, permanecendo os mesmos pontos desafiadores ou prazerozos da vida materna.