Por qual motivo escolhi a psicologia?

     

    Cresci percebendo a necessidade da saúde mental. Eu olhava para as pessoas, e até mesmo para a minha própria família, e via que a saúde era algo além da ausência de doença. Deparava-me com o sofrimento emocional na vida real e encarei a necessidade do cuidado da mente de frente. 

    Sempre tive uma sensibilidade e empatia pelo sofrimento psicológico das pessoas em minha volta. Percebia o sofrimento delas e o quanto a saúde mental é fundamental e era uma necessidade diante da dor. Eu desde pequena já tinha um senso de querer fazer algo a respeito. Não sabia como, mas sabia o porquê.

    Vivenciei o sofrimento psicológico na pele ao sofrer bullying na escola, autoestima baixa, depressão e crises de ansiedade. Eu sei e acompanho o quanto é importante o pedido de ajuda de alguém que sofre uma dor que a ferida não se vê e não se toca. 

   Também já fui estagiária da dor. E isso me ensinou o quanto a psicologia transforma, cuida e cura na minha própria vida. Não quero ser a única a saber e sentir tudo isso, preciso compartilhar! Coloquei-me no lugar de paciente e aprendi a ser uma profissional melhor pela razão de saber como é estar no outro lado, a do cliente. 

Lógico, cada caso é um caso. Mas a questão é que esta experiência me fez provar se o que acredito e faço tem resultado mesmo. Essa foi a minha prova real. Além de que me tornou uma terapeuta mais empática, acolhedora e gentil com a dor e o sofrimento dos meus clientes.

    Foi então que comecei a me interessar nos estudos psicológicos e comportamentais. Já admirei de cara a profissão, pois tinha tudo a ver com os meus princípios, valores e características pessoais. Logo cheguei a conclusão que eu nasci com o perfil de psicóloga. Quando estava na faculdade, pelas falas de minhas colegas e amigas de turma, confirmou-se a minha contatação. Todas afirmavam até o último estágio o quanto sou uma psicóloga nata e que o meu jeito soa acolhedor, compreensível e sensível. 

    Para mim parecia um sonho tão longe... Lembro que chorava me imaginando psicóloga. Durante os 5 anos de faculdade só comprovei que esta área é minha vocação e maior realização de vida pelos seus impactos, transformações e legados. A cada aula meus olhos brilhavam de encantamento pelas teorias e práticas. Eu literalmente devorava os livros com tanto anseio, sede e fome do conhecimento psicológico. Quanto mais eu aprendia, mais eu queria mais e mais. Acho que fui até uma estudante meio chatinha, porque eu sempre estava em prontidão para fazer perguntas aos meus mestres. 

    Quando de fato concluí os estágios percebi quanto afeto tenho pela psicologia. Para mim a psicologia é vital! Nem sei no que eu poderia ser tão realizada. Considero uma honra ser uma agente de impactos transformadores na vida humana. 

    Na minha visão cada pessoa é uma arte viva. Acredito que ao me tornar psicóloga clínica posso acompanhar o desenvolvimento dessa arte em constante mudanças e auxiliar no seu crescimento em busca de uma vida plena que realmente vale a pena ser vivida com saúde e bem estar. 

Contemplar pessoas, histórias, vidas... Que profissão honrosa!! Não paro de pensar nisso.

Afinal, toda grande mudança começa por dentro. 

Mergulhe também ao seu autoconhecimento e descubra as transformações de que é capaz de realizar na sua vida!